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É amanhã! Merenda das crianças deve virar prato cheio nas mãos de uma única empresa!

CRIADA COM IA

Animaizinhos do meu Brasil, é amanhã! Amanhã ficaremos sabendo que alguma empresa ligada ao grupo da Disneylândia do Risoto será a grande vencedora da licitação da merenda escolar em PG. Um pedido muito especial: façam cara de surpresa, ok?

MAS COMO VOCÊ SABE DISSO?

Sei disso porque nos bastidores de PG só se fala neste, que, um dia, será tido como o maior escândalo da história de PG. Todo mundo sabe que uma vitória em campanha política nunca sai de graça, não é mesmo? Nesse caso, deve custar cerca de R$ 40 milhões… pra mim e pra você, chupacabra!

Hoje pela manhã, durante o programa de rádio, recebemos o advogado e ex-procurador-geral do município de Ponta Grossa, Dr. João Paulo Deschk, que falou sobre uma ação protocolada na 1º Vara da Fazenda Pública, pedindo a suspensão do pregão.

O que diz a ação?

Vem que eu te conto!

 

QUAL É A TRETA, HEIN, BOCUDO?

A situação da merenda, que foi cozinhada por um tempo pela prefeitura, começou a mudar quando dois advogados resolveram fazer o que muita gente pensa, mas poucos têm coragem: coçar o olho da prefeitura depois de descascar cebola.

A ação popular que eles protocolaram tenta frear o edital que promete entregar (de bandeja) a alimentação dos alunos da rede municipal nas mãos de uma empresa privada. O motivo? Óbvio para muitos de nós, mas, tecnicamente provado por eles, que a conta não fecha. Mas claro, isso depende da calculadora de quem faz a matemática.

O discurso oficial é aquele: “Vai trazer economia, eficiência e controle”. “É mais fácil gerir um único contrato do que 40”. “Será lindo, tesão, bonito e gostosão…”

O levantamento feito pelos autores da ação aponta que o custo divulgado pela prefeitura teria um “erro de cálculo”. Pouca coisa! Cerca de quarenta milhões entre o que é dito e o que realmente é gasto. Além disso, várias outras tecnicidades que não vale a pena entrar no mérito.

Segundo o advogado, o juiz da 1ª Vara da Fazenda pediu explicações detalhadas à Prefeitura, que respondeu com um calhamaço de documentos, recheado de justificativas e blá blá blás só para dar aquela enrolada.

O advogado que puxou a ação garante que, se a liminar sair, ninguém fica sem comida. Os contratos atuais continuam até o fim do ano. Ou seja: dá pra discutir com calma, sem precisar botar a culpa nas crianças.

 

MAS E AGORA?

Agora nada, José. Você fica aí, a ver navios, junto com um bando de vereadores que fazem a opção de fechar os olhos ao escândalo e mantêm seus cargos comissionados no Executivo, a defender mais de 370 mil ponta-grossenses que irão pagar a conta da eleição da vovó.

Resta saber se o prato vai sair bem servido de justiça… ou se vai azedar de vez.

Enquanto isso, tem gente já fazendo a conta do que comprar com R$ 40 milhões por ano. Que tal um habeas corpus do Gilmar Mendes? Falem com o Moro!

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Sobre o autor

Eduardo Vaz

Eduardo Vaz

Jornalista multimídia e produtor executivo de rádio e tv, com passagens por Band, Grupo Ric, Rede Massa SBT, entre outros meios de comunicação.

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