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Cômico? Vereadora que representa os animais não assina relatório final de CEI do CRAR

CRIADO COM IA

Ai, ai. Amiguinhos e amiguinhas que costumam latir por um ossinho: vocês estão lascados! E não! Não sou eu que está dizendo isso… é o relatório final da Comissão Especial de Investigação do CRAR (Centro de Referência de Animais de Risco) de Ponta Grossa.

E COMO EU SEI DISSO?

Simples! Porque quem tem fontes tem tudo, não?

O Blog do Dudu conseguiu acesso ao relatório final da CEI na Câmara de Vereadores. E te digo: como se não bastasse a falta de transparência em tudo, há ainda suspeitas beeem preocupantes nesse relatório.

São 50 páginas que vou tentar resumir em alguns tópicos para facilitar a sua vida, bonitão!

VAMOS A ELE?

Bom… para situar você: essa foi uma comissão criada para investigar irregularidades em dois processos da Fundação Municipal de Saúde (responsável pelo CRAR): um pregão para a contratação de serviços para o funcionamento do órgão e também o credenciamento de clínicas para castrações de animais. R$ 32 milhões meu e seu.

MAS POR QUE FOI CRIADA?

Por havia a suspeita eventual de dano ao erário, ou seja, acharam que poderiam estar passando a mão no seu bolso, ponta-grossense.

Após a criação, os membros da CEI (Florenal Silva (presidente), Joce Canto (relatora) e Teka dos Animais (membro), pediram documentos, contratos, realizaram oitivas, foram até o CRAR e juntaram todas as informações em um só documento: este relatório!

E O QUE DESCOBRIRAM?

Calma, ejaculação precoce! Mas te conto…

Ficou constatada a estrutura precária da sede do CRAR, inclusive com problemas de higiene e falta de material e pessoal; além de que há relatórios do Conselho Municipal de Saúde e também da OAB Ponta Grossa que confirmam falhas estruturais e também operacionais.

E O QUE QUER DIZER?

Quer dizer que você não pode querer colocar Curitiba dentro de Ponta Grossa! A sede do CRAR não comporta, por NADA NO MUNDO, a execução do que está querendo se contratar.

TÁ… O QUE MAIS?

Segundo o relatório, para a composição de preços, foram obtidas cotações com apenas 3 empresas, nenhuma delas de PG, e sem justificativa técnica para essa decisão. (EU SEI! Kk)

Duas, dessas empresas, têm menos de 1 ano de existência e um capital social menor que R$ 10 mil. Para um contrato desse tamanho, teriam capacidade? Pensa aí.

Ah, o relatório também indica, com altas fotos e postagens de redes sociais e outros documentos, que há vínculos familiares e funcionais entre as três empresas consultadas. (NÃÃÃÃÃÃOOOOOO…)

COMO VOCÊ É NEGATIVO, DUDU!

Antes negativo do que ingênuo, não?

Bom… segundo a CEI, o diretor responsável pelo levantamento jurou não saber do vínculo entre as empresas – piada que nem os vereadores acreditaram.

Ou seja, há, sim, vários indícios de simulação de concorrência, violação da moralidade, impessoalidade e formação artificial de preços.

Por esse ponto, foi recomendado encaminhamento ao Ministério Público e ao Tribunal de Contas um possível ato de improbidade administrativa.

HÁÁÁ! ACABOU, NÉ?

É sim… olha aí o quanto de texto ainda tem e me diga se acabou?

ENTENDI, DUDU… SEGUE!

O edital também previa a exigência de vacinas com tecnologia importada sem justificativa técnica, sendo que existem vacinas nacionais e tão eficazes quanto, homologadas pela Anvisa.

A CEI considerou a cláusula ilegal e restritiva, o que viola a Lei 14.133/2021, a Lei das Licitações, e o princípio da isonomia.

Ou seja: indicativo de que pode ter tido um direcionamento e a restrição indevida da competitividade.

AGORA CHEGA, NÉ? JÁ ENTENDEMOS QUE ALGO DE ERRADO NÃO TÁ CERTO

Sim, chega… mas só mais uma coisinha.

A CEI também identificou que foram colocadas despesas de várias naturezas tudo no mesmo pote: insumos, pessoal, serviços, etc, e também faltou uma resposta da Prefeitura de Ponta Grossa sobre a origem dos recursos.

Essa verificação pode gerar a nulidade do processo, além de sérias responsabilidades administrativas.

MAS POR QUE O CRAR NÃO SUPORTARIA ESSES SERVIÇOS?

Já pensou você, animalzinho, preso em um lugar que tem falta de controle de medicamentos; não tem pessoal suficiente para a demanda, tem baias inadequadas e superlotadas e também outros animais morando de vez, que deveriam ter tido por ali apenas um lar temporário?

E não! Eu não estou falando da Papuda!

OK… MAIS ALGUMA COISA?

Claro! Nem sempre o que é bom dura pouco.

A CEI ainda detectou inobservância no Plano Anual de Contratações, dúvidas sobre a origem do edital e da licitação e desaprovação pelo Conselho Municipal de Saúde.

UFA! CHEGA, NÉ?

Sim, chega!

Esse relatório tem prazo final de entrega na Câmara amanhã, 13/11, e foi protocolado hoje, 12, junto ao Legislativo Municipal.

Mas pasmem!

Dos três membros, somente dois deles assinaram o relatório: a relatora, Joce Canto, e o presidente da CEI, vereador Florenal Silva.

MAS QUEM FALTOU ASSINAR?

Quase como uma ironia do destino, quem NÃO assinou o documento foi a vereadora que representa o direito dos animais na legislatura, vereadora Teka dos Animais (União Brasil).

Há quem me confidenciasse que a explicação foi de que não houve tempo para a leitura do documento.

Alguns maldosos podem até dizer que a vereadora preferiu manter os cargos em comissão na Prefeitura de PG a assinar tamanha denúncia. Mas claro, apenas vozes malucas.

Fiz contato com a chefe de gabinete da vereadora solicitando posicionamento e, caso seja enviado, será incluído aqui posteriormente.

VAMO EMBORA, NÉ?

De certo, temos que ir embora mesmo.

Como se não bastasse bloquear o SEI, impedindo a fiscalização dos vereadores e nossa, o contrato suspeito de terceirização da merenda escolar, o aumento do IPTU, entre outras coisinhas mais, essa pataquada do CRAR.

Uma salva de palmas para a segunda gestão da prefeita Elizabeth Schmidt.
CLAP CLAP CLAP CLAP

 

Bem dizem que é no segundo mandato que se descobre onde fica a chave do cofre e como abri-lo em silêncio.

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Sobre o autor

Eduardo Vaz

Eduardo Vaz

Jornalista multimídia e produtor executivo de rádio e tv, com passagens por Band, Grupo Ric, Rede Massa SBT, entre outros meios de comunicação.

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