Nesta semana tive a oportunidade de gravar com o @joaobarbierooficial para a @radiotfm , programa Ponto de Vista (faltou foto), e contar nossa história de amor no mês nacional da adoção. (confira ao final do post)
No sábado a @janaiamiranda , o Henrique e eu gravamos com a @andressaborgestv @nildusbsilva e @ingrid.elis.p para a @redemassapontagrossa para o Dia das Mães (e o pai tava junto).
A nossa história é pública. Poderia ser privada, mas escolhemos, juntos, dividir com todos esse processo que mudou a nossa vida. Nunca escondemos de ninguém nosso processo de adoção. Falamos sobre a burocracia, sobre a importância da entrega consciente de pais biológicos no lugar do aborto ou do abandono, sobre a decisão que cabe apenas aos pretendentes à adoção escolher o perfil da criança, conforme o desejo, a disponibilidade e o que o coração manda, e a ninguém mais, mesmo que hajam críticas – e que, comumente, vem de pessoas que nunca adotaram e nunca o fariam.
Nossa história não é única e nem melhor ou pior do que qualquer outra pessoa que adota uma criança. Mas temos a facilidade de comunicar ela devido a tantos amigos na área da comunicação. E, sim! Isso faz falta! Uma comunicação clara, sem preconceitos ou amarras sobre todo o processo. Uma verdade contada por quem viveu isso – e que estão disponíveis para responder a quaisquer perguntas sobre o tema. Quando iniciamos essa jornada, conhecemos pessoas que passaram pelo processo, e isso foi fundamental para nós entendermos o que aconteceria conosco.
Dica do editor: aliás, a importância de dividir histórias com os demais é vista de uma maneira muito clara no livro ‘Memórias de uma vida interrompida’, da jornalista Suleika Jaouad (disponível para compra neste link – li no Kindle). Suleika conta sobre o período de fim da faculdade, entrada no mercado de trabalho, romances, sexo, até o início dos sintomas e a descoberta de uma leucemia. A autora descreve em detalhes tudo o que vivenciou, a perda de amigos, as dores e também quando começou a ter suas colunas publicadas pelo New York Times, até que, quando após um transplante de medula, decidiu pegar seu cãozinho e embarcarem em uma viagem para conhecer pessoas importante que lhe escreveram mensagens positivas durante a batalha contra o câncer. Sozinhos, viajaram ao redor dos Estados Unidos. O livro é pesado, confesso, mas é uma leitura que muda seu pensamento sobre reclamar sobre a vida. ‘Between two kingdoms’ (título original, ‘Entre dois reinos’, em tradução livre) vale a pena ler e seguir a Suleika no Instagram (https://www.instagram.com/suleikajaouad/) porque a história da batalha contra o câncer não termina na última página do livro.
Como é bom dividir nossa história com tanta gente! 💙
Ps: a entrevista de rádio se transformou em uma reportagem na visão do jornalista Edilson Kernicki. Está disponível, inclusive com áudio da rádio, no link https://dpontanews.com.br/pontagrossa/ponto-de-vista-a-partir-da-primeira-reuniao-no-gaan-minha-esposa-abriu-o-coracao-para-a-adocao-relata-jornalista-eduardo-vaz/.