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JK alfineta Rangel: “Pão é bom, mas cadê os investimentos na nossa cidade?”

Olá, querido leitor, que costuma tomar café da manhã na Padaria da Maria. Como estás? Tem comido um pãozinho gostoso?

Aliás, o pão nosso de cada dia tem sido cada vez mais usado como pretexto político. Lembra? Sim! Começou com a prefeita Elizabeth Schmidt sovando um pão e virando meme: “Bate, bate, bate”.

Ontem, foi o ex-prefeito e deputado estadual Marcelo Rangel que decidiu propor a criação do Dia Estadual do Pão.

Agora, o imperador Julio Kuller, presidente da Câmara Municipal e futuro candidato a deputado estadual, foi às redes sociais para cutucar o Rangel: “Pão é bom e nós não podemos ficar sem!”

 

EXPLICA A TRETA, VAI?

Nem sei por onde começar.

Ontem, a assessoria de imprensa do deputado Marcelo Rangel largou o seguinte release: “Deputado Marcelo Rangel propõe criação do “Dia Estadual do Pão” no Paraná”. No texto explica que seria comemorado no dia 16 de outubro, data que coincide com o Dia Mundial do Pão e o Dia Mundial da Alimentação, passará a fazer parte do calendário oficial de comemorações do estado, além de ter “como objetivo valorizar o pão como alimento essencial e símbolo de união e partilha, além de reconhecer a importância social, cultural e econômica da panificação no Estado.”

MAS DIA DO PÃO?

É! Dia do pão…

Se você achou uma tremenda de uma bobagem, que ficou parecendo algo de alguém que não tem mais como inventar moda e faz esse tipo de coisa, saiba que #TamoJunto! É o tipo de casca de banana que deputado, a menos de um ano da eleição, olha lá do outro lado da rua e pensa: “Puxa, vou lá escorregar!”

Sim, parece uma piada, com tanta coisa a ser feita pelo estado e pela população paranaense, divulgar um PL do “Dia do Pão” como algo extraordinário. Até porque já existe o Dia Internacional do Pão (16/10) e também o Dia do Panificador (08/07). Nem os padeiros acreditaram que isso foi um PL de um deputado. Aliás, esse é o tipo de escorregada que nem vereador de primeiro mandato dá, quem dirá um parlamentar com o histórico de prefeito e ex-secretário estadual, como é o caso do Rangel.

E O KULLER? O QUE QUE TÁ SE METENDO?

Tá se metendo porque pretende ser candidato a deputado em 2026, pelo grupo da prefeita Elizabeth Schmidt, e quer disputar na unha, voto a voto, contra o próprio Rangel. Tá só esperando abrir a janela partidária em março para migrar para o União Brasil e deixar o MDB velho de guerra.

Aliás, ele espera que, depois de tanto apoio e proteção na Câmara Municipal, a prefeita seja solidária e peça votos para ele. Problema é que, assim como ele, pelo menos outros três candidatos esperam a mesma coisa: Fabio Oliveira, Marcia Huçulak e Flavia Francischini – não coincidentemente os três que a prefeita jura serem os representantes de PG na Assembleia. E olha que a blindagem na Câmara tem sido extensa!

Kuller foi às redes sociais, comendo um pãozinho meio cascudo, pra cobrar Rangel. “Cadê a prestação de contas do dinheiro que não veio?”

Sobre o pão terceirizado da merenda ele não tem nada a dizer?

E aí? Quem tá certo nessa história?

Ninguém, né?

Pra variar, quem paga o pato da briga política é sempre o ponta-grossense.

Entre o pão de Rangel, a sovada da Beth e o discurso amanhecido do JK, o eleitor continua mastigando os amanhecidos problemas de sempre. Saúde, educação, segurança…

E olha, tá difícil engolir!

É levar a política na brincadeira…

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Sobre o autor

Eduardo Vaz

Eduardo Vaz

Jornalista multimídia e produtor executivo de rádio e tv, com passagens por Band, Grupo Ric, Rede Massa SBT, entre outros meios de comunicação.

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