Hoje eu vim compartilhar com você, leitor, uma história de não ficção que aconteceu durante o evento (chique, por sinal, muito chique) de lançamento de um novo empreendimento. O ápice? Um literal pé na bunda que um jornalista ‘pedreiro’ tomou ao final do evento. Eu chego lá, prometo!
Sim, era um evento formal, inclusive com uma apresentação de um cantor sertanejo (aquele, irmão daquele outro que ferrou com tudo quando a mulher veio a público denunciar uma agressão). Convites pessoais, intransferíveis e limitadíssimos a convidados de garbo e elegância. Mas, por um erro ou acaso do destino, este profissional recebeu em sua caixa de e-mail (coitado de quem o fez!) um convite para o evento. Ele que, um dia num passado que ninguém mais lembra, já teve uma boa reputação – inclusive com cargos de chefia em diversas empresas e veículos renomados – optou por marcar presença entre a nata da sociedade princesina. Tudo muito bem, tudo muito certo.
Ponto do negócio é que o camarada é ‘pedreiro’. Não, não no sentido profissional, daquele indispensável em uma obra e, o bom, raro de se encontrar. ‘Pedreiro’ entre plicas, daquele que não abre mão de fumar uma pedrinha antes do ‘fuzuê’. Tipo uma batidinha de coco em restaurante self-service.
Nota do editor: a vida do viciado é triste, sim. Muitos lutam e lutam para sair do vício sem ter a oportunidade, uma vez que é químico, ou seja, uma doença. Porém, o ficar sóbrio depois de uma reabilitação é papel único do dependente. Ele precisa querer. Ele precisa se esforçar. Ele precisa continuar o tratamento. Ele precisa de afastar de quem oferece este tipo de coisa. Ele precisa se apegar em algo que alimente o desejo de ficar limpo. O detox pode causar a pior dor. O pós pode ser o momento mais difícil.
Caso é que o colega resolveu ‘abrir a mente’ antes de entrar no evento. E aqui vai mais uma nota.
Nota do editor V2: o colega já passou pela reabilitação (mais de uma), inclusive com o aval de um ex-patrão que o ajudou quando estava voltando pro fundo do poço. Incluo que o rapaz também já abusou do cargo de chefia, tendo sido acusado de assédio por uma colega de profissão.
Lá pelas tantas, bão que tava, decidiu colocar em pratos limpos tensões do passado com uma figura que também estava no evento. Criou desconforto com a situação com todos que presenciaram a cena. O motivo? Precisava de dinheiro para o abastecimento. Há quem diga que por algumas vezes durante a festa o camarada saiu fumar um cachimbinho com colegas do lado de fora do clube social, enfrentando dificuldades para retornar ao evento. Há quem tenha presenciado a cena e revelado que o perfume pós passeio era digno de moscas ao redor.
Depois do momento desconfortável, teria sido acompanhado até a porta com toda elegância que o evento merecia. Deu algumas carteiradas e entrou novamente. Voltou a procurar a figura para novamente criar confusão durante a festa. Ponto para a figura que não desceu ao nível e ao desleixo do nobre jornalista (que vergonha dizer isso!) e acionou a segurança do local.
Aos berros, foi levado até o saguão pelos homens de preto. Porém, ainda havia uma escada. A figura que tinha sido importunada acompanhou o ‘pedreiro’ até onde pode. Em determinado momento, analisando bem o local para que não houvesse escândalo, a figura meteu-lhe um verdadeiro pé na bunda, fazendo com que o encrenqueiro descesse a escada um pouco mais rápido. Poderia ter parafraseado Michael Kyle, neste momento:
“Até logo, até mais ver, bon voyage, arrivederci, até mais, adeus, boa viagem, vá em paz, que a porta bata onde o sol não bate, não volte mais aqui, hasta la vista, baby, escafeda-se e saia logo.”
Fontes revelaram que houve um princípio de um choro e algo em torno de: “Ô… não precisava fazer isso…”.
Sim, senhoras e senhores. Acredite se quiser! E que o episódio sirva de lição para que este rapaz repense o caminho que está seguindo.