Por que eu ainda aposto na Mega-Sena com a probabilidade jogando contra?

Dia desses, conversando com uma pessoa, descobri que um irmão de fé tinha ganho um bom valor em jogo, com números indicados por uma entidade, após suplicar por ajuda para pagar uma conta. Mil vezes o valor apostado! Caramba, então ele ficou milionário? Não. Jogou somente R$ 5 reais. Pagou a dívida e vida que seguiu. Aliás, todos nós, em momentos de descrença, apostamos baixo em nós mesmos. Depois disso, fiquei me perguntando: por que eu ainda jogo na Mega-Sena, Mega da Virada, Lotofácil e outras loterias, sabendo que chance de ganhar é menor que um grão de areia?

Por muito, muito tempo mesmo, sempre optei por utilizar a cor verde na virada de ano. Enquanto muitas pessoas desejavam saúde, sucesso, dinheiro, amor, paz, eu sempre optei, em mim mesmo, desejar esperança para as pessoas. Você já parou para pensar o que seria sua vida se a esperança morresse dentro de você? Não teria razões para viver, eu te garanto, afinal, você esperaria um amanhã torcendo para que ele fosse pior do que o hoje? Acho que não.

Então, por que as pessoas…

nota do editor: aqui precisei parar de escrever e retomo após 24 horas. Após algumas coisas acontecerem…

Vamos lá… “Dizia euuuuu…” que, então por que as pessoas jogam na Mega-Sena? Simples. Porque elas têm esperança de uma vida melhor. É simples, assim. Não é porque são burras, não. Todos sabem que a chance joga contra. Mas sejamos francos: quantas pessoas no mundo tem a chance de ter uma grande quantia financeira dessas na conta corrente, com trabalho formal? Segundo o professor Google e o UOL,  a fatia que corresponde a 1% da população mais rica do Brasil detém quase a metade da riqueza nacional (49,6%), em 2021. Então jogar na loteria significa esperança. Sonho que renova-se todo ano quando o Luigi Baricelli ou o André Marques anuncia os números que, casualmente, não jogamos.

Confesso que terminei esse texto sem o mesmo raciocínio com o qual comecei.

E termino dizendo que ontem agi com o coração e deixei uma parte que me consumia de lado. Toda semana vou ao terreiro e peço axé, luz, caminho, prosperidade para as entidades. Mas não adianta. Nenhuma delas vai caminhar por mim. Quantas vezes leio que é preciso perder algumas coisas para que outras melhores venham no caminho? Então, deixei de lado uma delas. Às vezes é preciso confiar no que o instinto e coração manda fazer. Racionalizar tudo pode ser perigoso, assim como também agir SEMPRE no impulso. É preciso o equilíbrio.

Coincidentemente, à noite, minha irmã postou um story com um texto que senti que poderia ser pra mim. Um recado do Universo.

Dizia assim…

“Acho que é natural a gente se tornar “chato”. Porque a gente deixa de aceitar qualquer tipo de situação que viole a nossa paz e respeito. A gente evita certas pessoas, ambientes e comportamentos que não nos agradam mais. Tudo o que a gente quer é sossego, amizades boas, diálogos saudáveis e amor recíproco.”

E assim é. Axé!