Um Dia dos Pais!

Sim, caros leitores. Vivi ontem meu primeiro Dia dos Pais. Até dia desses não conseguia ter noção da importância dessa data. Mas tá aí, o grande motivo da minha reviravolta de conceitos.

Meu companheirinho de sono… aliás, dorminhoco que nem o pai. Sábado não é sábado sem o nosso soninho conjunto. Um dia ainda teremos uma sinfonia de roncos.

Quanto orgulho tenho dessa criança. Ontem dizia para minha esposa quanta coisa que esse menino já viveu que nós nunca vamos ficar sabendo. Mas também quanta coisa juntos ainda temos pra viver e nos curtirmos os três, como família. Ganhei de presente da escolinha uma toalha de banho e um quadro do meu super-herói e seu pezinho. Que delícia o registro. Da mamãe, um livro personalizado com historinhas para lermos juntos. Sim, nosso pequeno-grande-baby irá ler. MUITO!

Soube que, dia desses, uma pessoa perguntou pra alguém da nossa família (que ama incondicionalmente o Rique, por sinal) se, por ser adotado, amávamos ele como filho. Se sentíamos amor por ele. Ainda bem que não perguntou pra mim, confesso. Ironicamente a resposta é ‘não, não amamos ele. Temos um escravinho em casa.’; a realidade é que essa pessoa seria excluída do meu convívio permanentemente. Nosso filho, nosso amor. É preciso que as pessoas entendam que adoção não é ato de caridade. Caridade você faz doando dinheiro, um marmitex, uma roupa… isso é caridade. Adoção é amor. Não salvamos ele de nada, muito pelo contrário, foi ele, com todo esse amor que trouxe pra nosso núcleo familiar, nos salvou. Somos gratos por tê-lo em nossa vida. Somos abençoados. Foi mais que um feliz dia dos pais. Meu filho, meu gato, meu amor, meu ursinho, polaco do pai.

Deixo abaixo o texto que publiquei ontem nas redes sociais…

 

Hoje é Dia dos Pais. E foi esse cara aí da foto que me deu o título de pai. Que mudou meus dias (e noites), valores, princípios e ambições.

Foi ele que me fez sentir diferente e selecionar muito melhor as pessoas. Hoje eu só quero chegar em casa no fim do dia e abraçar, beijar, amassar e fazer bagunça com o meu polaco. E isso renova todas as minhas energias de um jeito inacreditável.

Cada conquista desse menino, por menor que possa parecer pra muita gente, como um tchauzinho na mãozinha, merece uma medalha de ouro. Uma não, uma coleção inteira.

Parecido comigo. Fisicamente (por incrível que possa parecer), e muito em gênio. Bravo, resmungão, decidido… carinhoso, amoroso, coleiro, amigo, risonho… minha melhor versão.

Ansioso pela vida que nos aguarda pra sempre, mas cresça devagar. Ainda tenho muito pra te amassar, Henrique.

#FelizDiaDosPais a todos os pais.

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Sobre o autor

Eduardo Vaz

Eduardo Vaz

Jornalista multimídia e produtor executivo de rádio e tv, com passagens por Band, Grupo Ric, Rede Massa SBT, entre outros meios de comunicação.

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